A partir de 27 de abril, o Supremo Tribunal Federal recebe a exposição “1215: A Magna Carta Libertatum/1824: A Primeira Constituição Brasileira”, explorando as semelhanças e identidades entre os dois documentos, apesar do distanciamento de seis séculos.
A mostra, significativa do ponto de vista político, jurídico e histórico, é realizada pelo Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB-FAAP), com apoio do STF e da Embaixada do Reino Unido. A Magna Carta foi um dos primeiros instrumentos reguladores do poder e para a consolidação das ideias de dignidade, liberdade e igualdade. Já a Primeira Constituição do Brasil consolidou a independência e a unidade do Estado e ancorou as bases da multifacetada identidade nacional.
Segundo os organizadores da exposição, a Magna Carta continua relevante, como patrimônio internacional que inspirou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas em 1948, e parte das discussões das Assembleias Constituintes brasileiras. O documento tem em comum com as Constituições brasileiras de 1824 e de 1988 o momento de ruptura com o status quo vigente. Todas elas consagraram valores que, em sua essência, contribuíram para o progresso da civilização.
Powered by WPeMatico